Não vou esquecer.
As cadeiras de plástico, as raparigas, os homens, os príncipes, as gravatas e as nódoas que gritam.
Os lenços e as perucas e as mulheres e as plantas e as revistas e os olhos que gritam.
E nós gritamos em silêncio, basta!
Calem-se!
Defendemo-nos na arrogância porque não, não entendemos, nós não fazemos parte daquelas cadeiras de plástico, raparigas, homens, príncipes, gravatas, nódoas, lenços e perucas e mulheres e plantas e revistas e olhos que gritam.
Só pode ser engano: nem nós, nem aqueles que nos são próximos fazem parte daquelas cadeiras de plástico e raparigas e homens e príncipes e gravatas e nódoas e lenços e perucas e mulheres e plantas e revistas e olhos que gritam.
Até que damos conta que aquelas cadeiras de plástico ali estão... sentamo-nos, pegamos numa revista e aguardamos. Num silêncio que nos grita.
Há coisas que não se consegue esquecer, mesmo que fique bem guardado lá no fundinho, quando algo faz despoletar, vem tudo ao de cima.
ResponderEliminar;)
Jamais se esquecem esses gritos.
ResponderEliminarSó o tempo e a memória é que apaziguam essa voz silenciosa.
Porque podemos não esquecer mas podemos não lembrar.
Beijocas :)
Obrigada... sinto me tao assim... e alguem sente como eu...magnifico...
ResponderEliminarVou ter que partilhar...
Partilhar ate que as pessoas percebam...o quanto somos ignorantes.
Beijos doces no teu coracao
É bom não esquecer.
ResponderEliminarvidademulheraos40.blogspot.com.