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A mostrar mensagens de dezembro, 2013

Olha, um bom ano!

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                                     Imagem de autor desconhecido, retirada da net.     Sempre existiram filhos e enteados, a gata borralheira, o patinho feio. E até o irmão do filho pródigo, coitado, mais um pobre desafortunado das estórias que nos contam.     De facto, ele há quem deseje um bom-dia, um excelente ano ou, pura simplesmente, uma boa semana de trabalho. E não há mudança de século - para não falar de milénio - que não se comemore. Mas… e o mês? Bem se pode esticar ou encolher que ninguém lhe liga: não há festinha nem votos de bem-aventuranças.     Confesso que foi necessário passar algumas décadas por mim para que eu reparasse nisso. Décadas… olha, outra. Essa também é uma filha da… quela senhora que ninguém liga. Tssst. Coisas.  Y McG, 2Jan2012 UM BOM MÊS DE JANEIRO PARA TODOS VÓS E... JÁ AGORA, UM BOM 2014 :-)

Merry Christmas

Tantos desejos e promessas se fazem nesta quadra festiva. Talvez bastassem os mais simples gestos e comportamentos. Merry Christmas and Don't Fight Tonight  :-)

Promessa

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                                Pendennis Castle, Falmouth, Cornwall A aproximação foi feita à bolina cerrada e o vento ameaçava romper cada vez mais as velas sujas e gastas do veleiro enquanto lá no alto, planando num céu coberto e cinzento, um bando de gaivotas recebeu aquele navegador solitário com um coro ensurdecedor confirmando, assim, o temporal que se adivinhava. Passada a última espia para a terra, John saltou de imediato para o cais, afundou o seu velho boné de marinheiro na cabeça e de passos largos subiu pela Arwenack Street. Pelo caminho, com destino certo, parou no pub do velho Sam  que, logo quando o viu, exclamou: - Amigo John, bons e agrestes ventos te trouxeram de volta! Quanto tempo se passou? Quatro, cinco anos?... - Quatro anos, sete meses e dezoito dias, para ser mais preciso - respondeu, embora estivesse sem vontade alguma para conversar. Enquanto bebia sofregamente a Guinness, confidenciou que iria até ao castelo Pendennis. - Ninguém deve estar por

Medo de amar.

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Perdoa-me porque quase te amei aqui. Teu mundo, nosso mundo, Não pode ser um lugar imundo; Um lugar qualquer. Teu lugar é meu lugar. Teu amanhecer, meu madrugar. Não basta pois apaixonar Há que criar: O teu lugar, o nosso lugar. Crio pois um poema para ti E perdoa-me… Porque quase te amei aqui. (Yellow Mcgregor Jun2012)

A minha Deolinda

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                                  Imagem de autor desconhecido, retirada da net. Com um aperto no coração direi que uma história assim tão bonita não pode ter acabado hoje! Certamente perdurará numa outra dimensão, num outro patamar: « Um conto baseado em factos reais e familiares e nem os nomes poderia manter sob privacidade… - “Merda!...” Deu um salto da cama e num virote começou-se a vestir. - “Tenho que me ir já embora. Tenho que ir ter com a minha Deolinda.” - “Mas Joaquim…” - “Deixa-te de “mas”, mulher. Tenho mesmo que ir.” O seu ar era de pura consternação. Como podia estar ali àquela hora?! Mas… e que horas seriam?! Um suor nervoso escorria pelas rugas que lhe talhavam a cara. – “Desculpa, mas tenho a minha Deolinda à minha espera.” - A dupla recorrência à locução “minha” não era em vão: a Deolinda era a sua vida… toda a expressão da sua vida. - “Oh Joaquim, não vês que…” Mas Joaquim já não via nada… melhor, ele só via a imagem da sua doce Deolinda.