A sul de um Norte qualquer
No silêncio dum predicado
Vejo um verbo abandonado
Que se grita em si refletido:
“O quê?”
“A quem?”
De resposta,
Talvez parida dum erro de paralaxe,
Apenas uma figura fraca feita fogo-fátuo;
Nada digas…
Vi um adeus que não quer partir,
Uma vida que se quer desgraçar.
…hoje, senti-me a sul de um Norte qualquer.
Imagem de autor desconhecido, retirada da net.
Norte só há um...e não é um qualquer, assim como qualquer outro ponto cardeal.
ResponderEliminarMas, ainda que a Sul, o texto é soberbo.
Parabéns :)
Pois bem, contudo, há mais... um norte magnético e, até, um norte da agulha.
EliminarResta-nos calcular os possíveis desvios ;-)
Muito obrigado :-) Bjo
Eh, pá! Não podia estar mais de acordo com a Esmeralda. 😛
ResponderEliminarNesse caso, a resposta será a mesma :-D Em tempo de crise, sempre é uma que poupo ;-)
Eliminar